Sessão Comédia Romântica | Confira Ótimas Opções Para Assistir
Uma coisa que quase todo mundo gosta é sem dúvidas filmes de comédia romântica. Seja com casais desastrados, casais com protagonistas com pensamentos opostos e que o amor os fazem redefinirem quem são, ou mesmo algo um pouco mais diferente. O que é certo é que se você gosta de filmes nesse gênero, vai conferir ótimas opções para assistir neste artigo.
Apenas Amigos (2006))

Vou te contar, esse filme é daqueles que você assiste com a galera e todo mundo ri até cair no chão, mas que também dá um nó na garganta quando a gente menos espera. O diretor Roger Kumble (o mesmo de Jogos de Sedução) acertou a mão aqui, misturando piadas absurdas com umas verdades duras sobre autoestima e aquela mania de achar que a gente precisa ser outra pessoa pra ser amado. O enredo parece clichê? Até parece, mas segura aí que a história tem umas reviravoltas que vão te surpreender.
O Chris (Ryan Reynolds) era um adolescente gordinho e desengonçado nos anos 90, completamente apaixonado pela Jamie (Amy Smart), a melhor amiga dele. Só que, num surto de coragem durante uma festa de Ano Novo, ele se declara e leva aquele fora clássico: “Você é como um irmão pra mim”. O cara fica tão arrasado que foge da cidade, jurando que vai virar um bad boy descolado. E adivinha? Dez anos depois, ele volta saradão, rico e cheio de pose, trabalhando como produtor musical em Los Angeles. Só que… o cara continua um desastre emocional.
A volta pra casa, durante o Natal, é puro caos. Ele leva junto a Samantha (Anna Faris), uma pop star mimada que ele precisa cuidar (e que é uma das personagens mais engraçadas que já vi no cinema). O plano dele é reconquistar a Jamie, mas a mina agora tá namorando o Dusty (Chris Klein), um músico brega que parece saído de um filme dos anos 80. O Chris inventa mil mentiras (tipo dizer que trabalha com caridade na África), tenta sabotar o namoro dos dois, e ainda tem que lidar com a família disfuncional dele. Tem cena que é pra rir até de dor na barriga: o cara fica preso numa chaminé, briga com o irmão no aeroporto, e ainda é perseguido por uma galinha de borracha. Sério, não dá pra explicar, só vendo.
Mas Não é Só Piada Não…
O filme esconde umas críticas bem ácidas. O Chris, mesmo transformado, continua se sentindo um lixo por dentro. Ele acha que só vai ser amado se for perfeito, e aí mente, força situações e quase perde a Jamie de novo. A moral da história? Amor não tem a ver com status ou shape. A Jamie, por exemplo, nunca ligou pra isso – ela gostava dele do jeito que ele era, mas o Chris não via porque tava cego pela própria insegurança.
Ah, e a Samantha, aquela pop star, é um retrato perfeito da cultura celebrity dos anos 2000. Ela é toda superficial, vive cantando músicas horríveis (tipo “I’ll Kill You, Ryan”), e mesmo assim o Chris acha que ela é o símbolo do sucesso. No fundo, é uma sátira daquela época em que todo mundo queria ser famoso a qualquer custo.
Curiosidades que você NÃO vai acreditar:
- O Ryan Reynolds usou uma fat suit (aquela roupa pra parecer uma pessoa obesa) tão realista que ele disse que passou a entender o preconceito que pessoas gordas sofrem. Em uma entrevista, ele contou que até evitava comer no set pra não estragar o traje!
- A Anna Faris improvisou MUITO. A cena em que ela canta no carro, por exemplo, foi ideia dela. Dizem que o diretor quase chorou de rir durante as gravações.
- As cenas de inverno foram filmadas no Canadá, com temperaturas abaixo de zero. O Reynolds reclamou que o frio era tão intenso que até a dor das piadas físicas parecia real.
- O filme quase teve uma continuação! Por causa do cult following que ganhou nos EUA, rolaram rumores de um segundo filme focado na Samantha, mas nunca saiu do papel.
Por Que Esse Filme Marcou Uma Geração?
Porque todo mundo já se sentiu um Chris em algum momento: aquele medo de não ser bom o suficiente, a ânsia de mudar pra agradar os outros, aquele amor que a gente idealiza. E mesmo com toda a zoeira, o filme acerta quando mostra que a gente só conquista as pessoas quando para de fingir. Mas falando mais seriamente, é uma reflexão para que nós sejamos nós mesmos e menos o que os outros querem que nós sejamos. A mensagem é que não precisamos procurar se encaixar no mundo dos outros, porque se for para participarmos da vida de alguém, que seja da forma que exatamente somos, sem máscaras, ser do nosso jeitinho.
E olha, se você ainda não viu, corre atrás. É daqueles filmes que você reassiste anos depois e percebe coisas novas – tipo como a trilha sonora com All-4-One e Bon Jovi é nostálgica, ou como a Amy Smart consegue fazer a Jamie ser tão genuína. E prepare-se: depois de ver, toda vez que alguém falar “somos apenas amigos”, você vai dar uma risada nervosa.
O Casamento do Meu Melhor Amigo

Se você acha que já viu comédias românticas, O Casamento do Meu Melhor Amigo vai te dar um choque de realidade. Dirigido por P.J. Hogan (o mesmo de Mentirinhas da Vida), esse filme é tipo um tratado sobre como não agir quando você descobre que ama seu melhor amigo… e ele tá prestes a casar com uma loirinha que parece saída de um comercial de margarina. Julia Roberts manda ver como Julianne, a protagonista que é metade gênia, metade desastre ambulante. E Cameron Diaz, como Kimmy, a noiva, rouba a cena sendo tão fofa que você quase esquece que deveria torcer pela Julia.
Julianne (Julia Roberts) e Michael (Dermot Mulroney) são melhores amigos desde a faculdade e fizeram aquele pacto clássico: “Se a gente estiver solteiro aos 28, a gente casa”. Só que, três semanas antes de Julianne bater a idade, Michael liga pra dizer que conheceu o amor da vida dele… e vai se casar em quatro dias! Aí a bomba estoura: Julianne percebe que sempre amou ele e parte pra uma missão de sabotagem digna de vilã de novela. Ela invade o casamento como “dama de honra”, mente que a noiva é uma psicopata, tenta fazer o noivo duvidar do próprio amor e ainda arrasta o amigo gay George (Rupert Everett, o verdadeiro herói da história) pra fingir ser seu namorado.
O filme é uma sequência de planos que dão mais errado que certo: Julianne força Michael a cantar “I Say a Little Prayer” num karaokê que vira um horror para os ouvidos, mente sobre Kimmy ser obcecada por ele e quase faz o casamento virar um reality show. Só que, no meio do caos, a gente começa a torcer pela noiva, porque Kimmy é aquele tipo de pessoa que acredita em amor de conto de fadas e chora com coisas fofas. E você fica dividido: “Será que a Julianne merece ganhar, ou ela tá sendo só uma egoísta?”.
Não É Só Sobre Romance, É Sobre Crescer:
A grande jogada do filme é que ele não tem final feliz clichê. Julianne percebe que perdeu o timing, que seu amor era mais possessivo do que verdadeiro, e que, às vezes, amar alguém é deixar ir. E o George, com seu humor ácido, solta a frase que resume tudo: “Não existe amor… só provas de amor”. Ou seja: ações falam mais que declarações dramáticas.
Curiosidades Inacreditáveis:
- A cena do karaokê foi improvisada. Julia Roberts odiou a ideia, mas o diretor insistiu. Resultado: uma das cenas mais icônicas (e embaraçosas) dos anos 90.
- Rupert Everett (George) quase recusou o papel porque achou o personagem estereotipado. Mas foi ele que sugeriu tornar George mais sarcástico e menos “o amigo gay genérico”.
- Cameron Diaz, na época, era novata em Hollywood. Dizem que ela chorou tanto de nervoso nas cenas emocionais que a equipe confundiu com a atuação da personagem.
- O vestido rosa choque que Kimmy usa no jantar foi inspirado em looks da princesa Diana. Cameron Diaz odiava o vestido e o chamava de “monte de algodão doce”.
Por Que Esse Filme Nunca Sai de Moda?
Porque ele é honesto. Mostra que nem todo amor é recíproco, que a gente faz merda quando está desesperado e que, às vezes, o final feliz é aceitar que a vida não é um roteiro de filme. Além disso, a química entre Julia Roberts e Rupert Everett é eletrizante – as cenas deles são tão engraçadas que você esquece que o casamento é o tema principal.
Em suma, fique ligado aqui no Respiramos Séries para ficar por dentro de todas as novidades de suas séries favoritas e notícias do mundo pop.
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