7 Filmes Sobre Inteligência Artificial
Provavelmente você já se pegou pensando no que aconteceria se as máquinas começassem a pensar por si mesmas, né? Talvez até já viu algum filme que mostra um cenário assim, em que a IA dá errado e os humanos pagam o preço. Agora, vou listar aqui alguns filmes sobre Inteligência Artificial que trazem umas ideias bem diferentes sobre o assunto, algumas até perturbadoras. Bora conferir?
O Exterminador do Futuro (1984)
Sabe aquele clássico que moldou todo o conceito de robôs do mal? O Exterminador do Futuro é exatamente isso. A trama se passa em um futuro onde uma IA chamada Skynet decide que a melhor coisa a fazer é destruir a humanidade. A história acompanha um robô (Arnold Schwarzenegger) que é enviado para o passado com a missão de matar a mãe do líder da resistência humana. Parece exagerado? Talvez, mas é isso que torna o filme tão icônico e marcante, porque ele aborda aquela velha questão: será que um dia as máquinas vão tomar o controle? E o mais assustador é que esse cenário apocalíptico parece cada vez menos impossível. E aí, você já parou pra pensar que um simples erro de programação pode acabar desencadeando tudo isso?
A.I. – Inteligência Artificial (2001)
Se prepare para pegar o lencinho! Em A.I. – Inteligência Artificial, dirigido pelo Steven Spielberg, conhecemos o David, um robô que foi programado para amar seus pais adotivos. E o drama começa quando a família não sabe como lidar com ele e acaba abandonando o pobre robozinho. A partir daí, David entra numa jornada surreal atrás de algo que a gente, como humano, talvez nem saiba direito o que é: amor verdadeiro e aceitação. O filme é uma baita reflexão sobre o que faz a gente ser humano e sobre até onde vai nossa responsabilidade ao criar seres com sentimentos. E pensa bem: se uma máquina é programada para amar, será que a gente tem o direito de retribuir ou até mesmo de descartar esse amor?
Wall-E (2008)
Animação pra ver em família? Wall-E parece perfeito pra isso, mas vai muito além de uma história fofinha de dois robozinhos que se apaixonam. No futuro, a Terra virou um lixão graças ao consumismo desenfreado, e a humanidade deu o fora pra viver em uma nave espacial. Enquanto isso, o Wall-E é o último robozinho de limpeza que ficou por aqui, compactando lixo e guardando as coisas que acha curiosas. Um dia, ele conhece a robô Eva e, a partir daí, começa uma missão que pode dar uma nova chance para o planeta. Mais do que um romance, Wall-E é uma crítica afiada sobre como estamos tratando o nosso planeta e sobre a nossa dependência da tecnologia. É um filme que vai te fazer rir e chorar, e, no fundo, te deixar pensando: será que estamos tão longe desse futuro?
Her (2013)
Imagina só: você está se sentindo sozinho e acaba se apaixonando por uma inteligência artificial. Estranho? Pois é exatamente isso que acontece em Her. No filme, o Theodore, que vive um momento de solidão, acaba criando uma conexão com Samantha, uma IA com a voz doce de Scarlett Johansson. E, por mais bizarro que pareça, a relação entre eles é surpreendentemente intensa e emocional. Mas aí vem o ponto: será que uma máquina é capaz de substituir a presença humana de verdade? Her traz uma visão super interessante sobre o vazio emocional que a tecnologia pode preencher, mas ao mesmo tempo levanta a questão: até onde isso pode ir? Você confia mesmo na conexão com alguém que foi programado para te agradar?
Ex_Machina (2014)
Tá aí um filme que dá um nó na cabeça. Em Ex_Machina, Caleb, um programador, é chamado para fazer parte de um teste com a Ava, uma IA super avançada. Só que, quanto mais ele conhece Ava, mais ele percebe que talvez ela seja mais humana do que parece. E o que começa como um teste de Turing vira um jogo psicológico bizarro onde ninguém sabe quem está manipulando quem. Ex-Machina cutuca o que há de mais polêmico: ética na criação de inteligências artificiais. E, sério, depois de ver o que Ava é capaz de fazer para conseguir o que quer, você vai se perguntar: será que existe mesmo um limite entre o que é humano e o que é máquina?
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021)
Se você está procurando algo leve e divertido, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é uma ótima pedida. A história segue Katie, que só queria uma viagem tranquila com a família até a faculdade, mas acaba no meio de uma revolução robótica. E aí começa uma jornada onde cada membro da família precisa deixar suas diferenças de lado e lutar para sobreviver. Essa animação não só é hilária, mas também traz umas críticas bem legais sobre a nossa relação com a tecnologia e a nossa mania de querer usar tudo o tempo todo. Além disso, toca em temas de união familiar e aceitação, mostrando que, mesmo em tempos de caos, é possível encontrar força naqueles que amamos.
Archive (2020)
Esse é pra quem gosta de uma trama mais emocional e profunda. Archive conta a história de George, um cientista que, após perder a esposa, decide criar uma IA para manter a memória dela viva. Só que, conforme o projeto vai avançando, ele percebe que talvez essa tentativa de trazer a esposa de volta à vida tenha implicações mais sombrias do que ele esperava. O filme levanta um dilema bem pesado sobre o que significa ser humano e até onde a gente está disposto a ir em nome da saudade e do amor. Se você curte um drama misturado com ficção científica, Archive vai te fazer questionar o quanto das nossas emoções e memórias poderiam ser replicadas em uma máquina.
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Comentário
Bom, esses filmes mostram que a IA pode ser tanto uma ameaça quanto uma extensão das nossas emoções e necessidades. O Exterminador do Futuro e Ex-Machina trazem aquela visão mais sombria, de máquinas que desafiam a humanidade e viram o jogo contra nós. Já A.I. e Her exploram o outro lado, o das relações emocionais e da possibilidade de ver humanidade onde a gente nem imaginava.
Em produções como Wall-E e A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, a crítica social é direta: precisamos cuidar do que temos antes que tudo vire um caos, enquanto Archive mexe com o lado mais pessoal, mostrando o perigo de projetar nossas perdas e emoções em seres artificiais. No fim, esses filmes fazem a gente pensar sobre o que realmente significa ser humano e como estamos moldando o futuro das relações entre humanos e máquinas.
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